Título Original: The Duke Is Mine
Autor: Eloisa James
Editora: Quinta Essência
Série: Fairy Tales #3
Sinopse: Ele procura a noiva perfeita…
Ele é um duque em busca da noiva perfeita.
Ela é uma senhora… mas está longe de ser perfeita.
Tarquin,
o poderoso duque de Sconce, sabe perfeitamente que a decorosa e
elegantemente esguia Georgiana Lytton dará uma duquesa adequada. Então,
porque não consegue parar de pensar na sua irmã gémea, a curvilínea,
obstinada e nada convencional Olivia? Não só Olivia está prometida em
casamento a outro homem, como o flirt impróprio, embora inebriante,
entre ambos torna a inadequação dela ainda mais clara.
Decidido a
encontrar a noiva perfeita, ele afasta metodicamente Olivia dos seus
pensamentos, permitindo que a lógica e o dever triunfem sobre a
paixão... Até que, na sua hora mais sombria, Quin começa a questionar-se
se a perfeição tem alguma coisa a ver com amor.
Para ganhar a mão de Olivia ele teria de desistir de todas as suas crenças e entregar o coração, corpo e alma...
A menos que já seja demasiado tarde.
A
curvilínea e ousada Olivia e a esguia e discreta Georgiana são gémeas,
criadas pelos pais para serem noivas de duques. Tudo parece assegurado
até que o futuro marido de Olivia, o tolo Rupert Blakemore, marquês de
Montsurrey, faz dezoito anos e declara que «não irá casar até ter
alcançado glória militar». Enquanto ele parte para a guerra contra
Napoleão, Olivia vai com Georgiana conhecer Tarquin Brook-Chatfield, o
viúvo duque de Sconce e possível pretendente de Georgiana. Mas Tarquin
encanta-se imediatamente com Olivia, que tem de decidir se irá ou não
arriscar desiludir Georgiana e Rupert retribuindo o afeto de Quin. Uma
versão inteligente do clássico A Princesa e a Ervilha.
A minha opinião:
Este foi o segundo livro que li de Eloisa James e da série Fairy Tales.
Esta foi uma leitura que me deixou um pouco desiludida, estava à espera de mais pois, através da minha leiura anterior, tinha percebido que esta escritora tem a capacidade de nos prender à história de tal maneira que não queremos largar o livro enquanto este não acabar. No entanto, para mim, este livro é de extremos, ora tem capítulos muito bons, ora descamba de uma maneira avassaladora. A autora refere na dedicatória que teve que deitar fora 175 páginas da sua versão de A Princesa e a Ervilha e recomeçar...
Em minha opinião , tal como na vida há um momento certo para tudo, este não era o momento certo para Eloisa James fazer uma versão desta história e, em vez de reformular todo o romance num acto de desespero com uma amiga enquanto bebiam dois copos de vinho, julgo que deveria ter esperado pelo momento certo em que realmente surgisse um momento de inspiração.
Os primeiros capítulos começam devagar e um tanto ou quanto confusos. Não me prenderam de todo! Mas, na esperança de melhorar continuei a ler. E fiz bem porque aquecem de tal maneira que não conseguia parar de ler. As personagens são bem construídas, como a autora tão bem sabe fazer. Olivia é uma protagonista com um feitio forte e muito vincado, com um sentido de humor fantástico e muito pouco próprio para uma senhora da época (dei umas boas gargalhadas com ela) e fisicamente é mais cheiinha do que é esperado na época, sendo o oposto da sua irmã gémea, Georgiana, que é considerada a esposa ideal para um Duque. Rupert, o marquês de Montsurrey que está prometido desde o nascimento a Olivia é uma criança grande (resultado da falta de oxigénio no cérebro quando nasceu), com um coração enorme e um desejo ainda maior de ir para a guerra (Inglaterra-França); Tarquin é um Duque viúvo, que supostamente não se deixa guiar pelos sentimentos e não tem capacidade de rir, e que necessita de um segundo casamento de modo a ter herdeiros, cuja noiva será escolhida, como se de um um negócio se tratasse, pela sua mãe. Georgiana é a esposa ideal para Quin e fica imediatamente encantada por ele pois, além de ser Duque e de ter boa aparência física, é bastante inteligente. No entanto Quin apaixona-se à primeira vista por Olívia a qual retribui essa paixão. E levam-na avante, independentemente de Olivia estar com noivado marcado com outro homem e de Georgiana, supostamente, amar Quin.
A forma como Eloisa James dá a volta a toda esta situação de modo a que os dois possam ficar juntos sem problemas e sem conflitos é... nem sei, terrível.
Spoiler!!!
Tira Rupert do baralho, não sem antes o coroar com uma vitória nunca antes conseguida, tornando-se num herói, matando-o de seguida uma forma ridícula, que não lembra a ninguém (cai do telhado enquanto recita poesia... seriously?). A irmã também é descartada, deixando de ser o exemplar da duquesificação demonstrado ao longo de quase todo o livro, visto que afinal o seu sonho é ir para a universidade. Pronto, problema resolvido e assim o casal já pode ser feliz para sempre.
Fim de Spoiler!
Os capítulos finais, passados em território francês, são muito maus, forçados e feitos apenas para fazer de Quin, também ele, um herói e para tirar cartas do baralho.
Ao longo de todo o livro fui oscilando entre as 2 e as 5 estrelas. Apesar das partes más, existiram outras bastante agradáveis e que me fizeram rir. Desta forma julgo que 3 estrelas é uma cotação justa.
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