No seguimento do post anterior, uma excelente notícia!
Sai já dia 1 de Abril (não, não é mentira) o livro O Segredo Mais Bem Guardado, o terceiro volume da série das Crónicas de Harry Clifton, cuja opinião ao primeiro livro escrevi aqui.
Excelente aposta da Bertrand Editora!
segunda-feira, 28 de março de 2016
Opinião -> Só o Tempo Dirá
Título Original: Only Time Will Tell
Autor: Jeffrey Archer
Editora: Bertrand Editora
Sinopse: Primeiro volume da série épica
que narra a vida de Harry Clifton desde os anos 20. Harry nunca conheceu o pai,
que morreu na guerra, e é criado pelo tio nas docas. Uma inesperada bolsa de
estudo faz com que a sua vida mude radicalmente. Já adulto, descobre a verdade
sobre a morte do pai, mas também surge a dúvida de quem era efetivamente o seu
pai. Harry terá de escolher entre ir para Oxford ou alistar-se na marinha para
lutar contra Hitler. Das docas da Inglaterra às animadas ruas de Nova Iorque
dos anos 40, o início de uma saga que se estende por cem anos.
Este foi o meu primeiro contacto com Jeffrey Archer e surgiu assim por acaso, num momento de ressaca literária, em que não sabia o que me apetecia ler. Acabei de ler este livro na semana passada e deixo-vos aqui parte do que achei.
Se comecei esta leitura relutante, com receio de ser mais uma leitura razoável e assim me decepcionar, confesso que essa apreensão rapidamente se dissipou. O autor tem uma escrita simples, bastante simples até, e conta uma história que pouco tem de complexo, sendo esta preenchida por um número mais do que razoável de coincidências que lhe dão rumo. No entanto, se pensam que este facto é suficiente para nos fazer largar o livro ou lê-lo mais devagar, enganam-se, e é aqui que reside a genialidade do autor.De uma história que à primeira vista nada traz de novo, Jeffrey Archer consegue aliar à modéstia da sua escrita um clima de mistério e suspense, que nos faz querer saber sempre mais, o que leva a uma leitura desenfreada para conseguirmos desvendar todos os "mas" e "como" com que nos vamos deparando.Um dos pontos fortes são as personagens, fortemente construídas. Posso-vos, por exemplo, falar de Maisie, uma mulher que perde o marido e fica a cuidar de um filho de dois anos, no início do século XX, e tudo faz para lhe dar um futuro que ninguém na família ainda tinha alcançado.Só o Tempo Dirá acaba de tal forma, que nos obriga a pegar no segundo volume de imediato, porque não podemos, de modo algum, ficar assim pendurados, na eminência do que vai acontecer.
A opinião completa podem ler no blogue Crónicas
de Uma Leitora, clicando aqui.
Este foi um livro 3,5 estrelas.
****
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sexta-feira, 25 de março de 2016
Citação - Março
“O meu marido foi um homem que, a certa altura da vida, começou a juntar anos. Em vez de os viver, juntava-os. Viveu muito tempo, mas sem noção disso.”
Afonso Cruz, A Queda de Um Anjo
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Razões por que sou uma Ravenclaw orgulhosa...
Quem lê os livros e vê os filmes do Harry Potter, à partida imagina ser da casa Griffyndor. É normal, não poderia ser de outra maneira, dado que é a casa com maior destaque, seguida de Slytherin. É passada a imagem da casa perfeita, onde impera a coragem, a fidelidade, a amizade, a perspicácia.... e... já perceberam a ideia, certo?
Quando passei pela primeira vez pelo chapéu seleccionar há uns anos atrás, ainda na versão beta, e me calhou ser Ravenclaw, fiquei momentaneamente desiludida. Afinal, pouco ou quase nada sabia sobre esta casa, onde tinha como principal referência na minha mente a engraçada Luna Lovegood. No entanto, lá fui pesquisar um pouco sobre todas as casas e identifiquei-me logo! Realmente, não poderia ser de outra forma, eu sou, de facto, Ravenclaw.
Como vos disse aqui, decidi passar novamente pelo teste para ver se se mantinha esta decisão e voilá, sou Ravenclaw de gema!
Deixo-vos então algumas razões porque tenho tanto orgulho em pertencer a esta casa:
O nosso brasão é simplesmente lindo!
Somo únicos, peculiares e não ligamos para o que pensam de nós.
E somos, sem dúvida, a casa mais interessante de Hogwarts :D
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Qualquer Semelhança é Mera Coincidência #2
Terminei de ler o livro Eu Dou-te o Sol e fiquei numa ressaca tal que não consegui pegar em nada durante dias. Como li a versão inglesa, fui pesquisar a capa portuguesa, e fiquei logo rendida. Se já queria ter o livro na estante (pois li em ebook), decidi que vou tê-lo mas na nossa edição.
Entretanto deparo-me com o livro First and Then, com uma capa muito parecida (o estilo é o mesmo). Segundo o GoodReads, a nossa capa foi lançada primeiro e, sejamos realistas, é bem mais bonita!
.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Opinião -> And Then There Were None (mini-série)
Como disse no post anterior, gostei tanto do livro As Dez Figuras Negras que depois de o ler tive de ir pesquisar TUDO sobre o livro, e descobri que, para além de todas as adaptações de que já foi alvo, há uma mini-série recente, de final de 2015, a qual vi de seguida, pois é mesmo mini, tem apenas 3 perfeitos episódios.
Este é o trailer oficial, que só por si deixa vontade de a ver. Mas vão por mim, leiam primeiro o livro, pois apesar de esta ser uma adaptação fiel, é uma leitura que vale mesmo a pena!
O elenco está muito bem construído e se eu já gostava de certas personagens (Lombard e Blore), fiquei a gostar ainda mais do Lombard *suspiro*. Podemos contar, por exemplo, com o "Pai Lannister", Charles Dance; com o giraço do Aidan Turner (i'm in love); com o fofo do Douglas Booth (muito menino para mim, mas fofo); com a Maeve Dermody, que não conhecia mas que desempenha o papel muito bem e também é giraça; entre outros. Podem ver tudo aqui.
O desenrolar da história segue o livro de forma muito fiel, sendo pontuado por ligeiras mudanças, de acordo com um tempo mais moderno do que o original. Por exemplo, a ilha já não é a Ilha do Negro, mas sim a Ilha do Soldado, logo o poema deixou de ser "Dez meninos negros..." para passar a ser "Dez soldados..."; e foi ainda introduzido um mini-romance que não existe no livro, entre Lombard e Vera. Também na série é mais fácil de identificar quem é o verdadeiro assassino, devido a vários motivos que não posso referir sem spoilar - e não é só por eu já saber o final, o babe que não lê, disse desde início que o assassino só podia ser aquela personagem, tendo adivinhado o que aconteceu.
Quanto ao final em si... fiquei um bocado desiludida. Não acabou com uma carta endereçada à polícia, como eu gostava que tivesse acontecido, a relatar tudo o que aconteceu, tal como ocorreu no livro. E isso para mim estragou um bocado. Mas tirando esse pequeno pormenor, tudo o resto é perfeito e aconselho vivamente a sua visualização.
Se estes meus argumentos não vos convencerem a ver, deixo um incentivo em especial para as meninas (já disse que estou in love?):
Mas já sabem, só depois de terem lido o livro! |
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Opinião -> As Dez Figuras Negras
Título Original: Ten Little Niggers
Autor: Agatha Christie
Editora: RBA Coleccionables
Sinopse: Dez pessoas são
convidadas a passar uns dias numa ilha privada: mas o seu misterioso
anfitrião não aparece e começam a ser assassinadas uma a uma, seguindo
as ingénuas instruções de uma canção de embalar.
Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?
Em As Dez Figuras Negras, a Ilha do Negro, local sombrio e desde sempre povoado de mistérios, é palco de uma estranha e implacável forma de justiça, na qual as vítimas se encontram encurraladas pelas circunstâncias e o agressor é invisível e omnipresente.
Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?
Em As Dez Figuras Negras, a Ilha do Negro, local sombrio e desde sempre povoado de mistérios, é palco de uma estranha e implacável forma de justiça, na qual as vítimas se encontram encurraladas pelas circunstâncias e o agressor é invisível e omnipresente.
A minha opinião:
O meu ano de 2016 começou repleto de excelentes leituras. Já li quatro livros e a três deles atribuí 5 estrelas (em contraponto com um ao qual atribuí uma única estrela, mas depois conto-vos tudo).
Terminei de ler A Game Of Thrones, que já andava a ler há alguns meses e peguei de imediato no As Dez Figuras Negras. Já desconfiava que seria bom, devido às boas críticas que tem, mas acreditem quando digo que é mesmo EXCELENTE! Não vou aqui fazer um resumo do livro porque a sinopse está perfeita e ressalta bem a sua essência, e não há muito mais que possa dizer sem spoilar.
Este foi o segundo livro que li da autora, comecei no verão passado com Um Crime no Expresso do Orientei, o qual já me tinha deixado rendida, principalmente devido ao final, que estava mesmo longe de adivinhar. E eu adoro finais originais e que constituem uma surpresa para mim.
As Dez Figuras Negras não foi exceção. Comecei logo de início a dizer que o assassino seria x, mas o livro é repleto de plot twists, a autora troca-nos as voltas como ninguém, e a meio do livro já não sabemos de nada. Todas as certezas que tínhamos evaporam-se, menos uma: a de que o livro é fantástico e de que não o podemos largar até descobrirmos QUEM RAIO É O ASSASSINO!!! Chegamos a um ponto em que nós, a para das personagens que ainda vivem, desconfiamos de tudo e de todos.
A tentação de ir espreitar o final percorreu-me durante quase todas as páginas, mas aconselho vivamente a que resistam à tentação, porque acreditem que a leitura não será a mesma!
E não é só o final, atenção. Temos também as personagens, todas genialmente construídas, com personalidades pensadas ao mais ínfimo pormenor, todos com feitios diferentes, e que são mais que personagens, são pessoas, com as quais nos vamos identificando mais ou menos (gostei imenso do Lombard e do Blore).
E os pequenos grandes detalhes que fazem toda a diferença? Bolas, quando descobri o significado do nome U. N. Owen fiquei wow. A sério, PERFEITO!
Para não falar de que todas as mortes são pautadas por uma lengalenga infantil, que se encontra pendurada em todas as divisões da mansão. Para terem noção até que ponto vai a sua genialidade, deixo-vos a lengalenga de acordo com a qual os crimes vão ocorrendo:
O meu ano de 2016 começou repleto de excelentes leituras. Já li quatro livros e a três deles atribuí 5 estrelas (em contraponto com um ao qual atribuí uma única estrela, mas depois conto-vos tudo).
Terminei de ler A Game Of Thrones, que já andava a ler há alguns meses e peguei de imediato no As Dez Figuras Negras. Já desconfiava que seria bom, devido às boas críticas que tem, mas acreditem quando digo que é mesmo EXCELENTE! Não vou aqui fazer um resumo do livro porque a sinopse está perfeita e ressalta bem a sua essência, e não há muito mais que possa dizer sem spoilar.
Este foi o segundo livro que li da autora, comecei no verão passado com Um Crime no Expresso do Orientei, o qual já me tinha deixado rendida, principalmente devido ao final, que estava mesmo longe de adivinhar. E eu adoro finais originais e que constituem uma surpresa para mim.
As Dez Figuras Negras não foi exceção. Comecei logo de início a dizer que o assassino seria x, mas o livro é repleto de plot twists, a autora troca-nos as voltas como ninguém, e a meio do livro já não sabemos de nada. Todas as certezas que tínhamos evaporam-se, menos uma: a de que o livro é fantástico e de que não o podemos largar até descobrirmos QUEM RAIO É O ASSASSINO!!! Chegamos a um ponto em que nós, a para das personagens que ainda vivem, desconfiamos de tudo e de todos.
A tentação de ir espreitar o final percorreu-me durante quase todas as páginas, mas aconselho vivamente a que resistam à tentação, porque acreditem que a leitura não será a mesma!
Se eu já tinha ficado com a sensação de que Agatha Christie era genial, agora percebo o porquê de ela ser considerada a Rainha do Crime! Jeez, ela é perfeita. A escrita é de uma grande simplicidade e as histórias curtas, o que leva a que se leiam bastante rápido, mas depois ela presenteia-nos com um final que nos leva a ver que todos os pequenos detalhes que estavam para trás e que até nem ligámos muito, afinal eram relevantes. E que final!
E não é só o final, atenção. Temos também as personagens, todas genialmente construídas, com personalidades pensadas ao mais ínfimo pormenor, todos com feitios diferentes, e que são mais que personagens, são pessoas, com as quais nos vamos identificando mais ou menos (gostei imenso do Lombard e do Blore).
E os pequenos grandes detalhes que fazem toda a diferença? Bolas, quando descobri o significado do nome U. N. Owen fiquei wow. A sério, PERFEITO!
Para não falar de que todas as mortes são pautadas por uma lengalenga infantil, que se encontra pendurada em todas as divisões da mansão. Para terem noção até que ponto vai a sua genialidade, deixo-vos a lengalenga de acordo com a qual os crimes vão ocorrendo:
"Dez meninos negros foram jantar;
Um engasgou-se e sobraram nove.
Nove meninos negros deitaram-se tarde;
Um dormiu de mais e sobraram oito.
Oito meninos negros foram viajar pelo Devon;
Um disse que por lá ficava e sobraram sete.
Sete meninos negros foram cortar lenha:
Um cortou-se em dois e sobraram seis.
Seis meninos negros brincaram com uma colmeia;
Um abelhão ferrou um e sobraram cinco.
Cinco meninos negros seguiram a advocacia;
Um foi para o Supremo Tribunal e sobraram quatro.
Quatro meninos negros foram para o mar;
Um caiu no anzol e sobraram três.
Três meninos negros andavam pelo jardim zoológico;
Um levou um chi-coração de um urso enorme e sobraram dois.
Dois meninos negros sentaram-se ao sol;
Um deles ficou assado e sobrou um.
Um menino negro ficou completamente só;
Foi e enforcou-se e não sobrou nenhum."
Um engasgou-se e sobraram nove.
Nove meninos negros deitaram-se tarde;
Um dormiu de mais e sobraram oito.
Oito meninos negros foram viajar pelo Devon;
Um disse que por lá ficava e sobraram sete.
Sete meninos negros foram cortar lenha:
Um cortou-se em dois e sobraram seis.
Seis meninos negros brincaram com uma colmeia;
Um abelhão ferrou um e sobraram cinco.
Cinco meninos negros seguiram a advocacia;
Um foi para o Supremo Tribunal e sobraram quatro.
Quatro meninos negros foram para o mar;
Um caiu no anzol e sobraram três.
Três meninos negros andavam pelo jardim zoológico;
Um levou um chi-coração de um urso enorme e sobraram dois.
Dois meninos negros sentaram-se ao sol;
Um deles ficou assado e sobrou um.
Um menino negro ficou completamente só;
Foi e enforcou-se e não sobrou nenhum."
Claro que depois disto tive de ir pesquisar TUDO sobre o livro, tal como faço sempre que um livro me fascina, e descobri que, para além de todas as adaptações de que já foi alvo, há uma mini-série recente, de final de 2015. Escusado será dizer que a vi de seguida. Mas isto fica para um outro post.
A edição do livro que tenho já não existe à venda, mas podem encontrar a edição da ASA aqui.
*****
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Pottermore - Novidades
Não sei se sabem, mas o Pottermore mudou.
A boa notícia é que o chapéu selecionador está de volta, logo quando nos loggamos outra vez
ele permite-nos reivindicar a nossa antiga casa ou sermos sorteados
novamente.
Eu decidi passar novamente pelo chapéu selecionador, para
ver se ao fim de 4 (penso eu) anos alguma coisa tinha mudado... mas
pelos vistos sou mesmo Ravenclaw de sangue e coração, por mais tempo que
passe.
Ficamos ainda a saber qual é a nossa varinha, algo que julgo que entretanto tinha acabado, mas que voltou.
A má notícia, para mim é tudo o resto.
Toda a interatividade, desapareceu. Antes, conseguíamos sentir-nos
naquele mundo mágico, passávamos pelos livros, capítulo a capítulo, com
jogos pelo meio e um pouco de informação adicional, que os tornava ainda
mais mágicos. Podíamos igualmente ir até à nossa sala comum, ou até ao
grande salão onde constava os pontos de cada casa, os quais eram ganhos
não só pelos jogos nos livros, como também pelas poções que fazíamos e ainda
pelos duelos que desempenhávamos. Para não falar das visitas à
Diagon-Al onde comprávamos os livros e materiais necessários.
Agora, pelo que percebi, apenas permite a leitura de certas informações adicionais, a compra de merchandising e pouco mais. Confesso que, apesar do design mais "clean", fiquei desiludida, e imagino que a maior parte dos Potterheads que frequentava o site também tenha ficado.
Espero que seja temporário. Vamos aguardar por mais novidades.
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Vale de desconto - Saída de Emergência
Com a Newsletter deste mês, para além de anunciarem o novo livro de Brandon Sanderson, o último volume de Mistborn, chegou também um vale de 5€, para ser utilizado numa compra superior a 20€ durante todo o mês de Fevereiro.
É de aproveitar!
Cliquem na imagem para irem directamente para o site da editora.
Citação - Fevereiro
"If bad luck knows who you are, become someone else."I'll Give You the Sun
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Opinião -> Perguntem a Sarah Gross | Dia Internacional da Lembrança do Holocausto
Como sabem, hoje é o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. Como tal, que dia melhor do que este para finalmente publicar a minha opinião daquele livro que ADOREI e que considerei ser um dos melhores livros que li em 2015? A qual andei a arrastar, em parte porque ainda o estava a digerir, e posteriormente devido ao cansaço extremo que não me deixava escrever nada conciso.
Esta opinião está também disponível no blog Crónicas de Uma Leitora, basta clicarem aqui. Passem por lá, deixem o vosso feedback e sigam o blogue.
Então, aqui vai.
Título Original: Perguntem a Sarah Gross
Esta opinião está também disponível no blog Crónicas de Uma Leitora, basta clicarem aqui. Passem por lá, deixem o vosso feedback e sigam o blogue.
Então, aqui vai.
Título Original: Perguntem a Sarah Gross
Autor: João Pinto Coelho
Editora: Dom Quixote
Sinopse: Em 1968, Kimberly
Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos
para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido
por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um
segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a
companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e
sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até
ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia
abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um
passado avassalador.
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e
profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens
inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos
dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio
da História. A obra foi finalista do prémio LeYa em 2014.
A minha opinião:
Quando decidi ler este livro em Setembro fui, como na maior parte das vezes, às escuras, movida apenas pelo burburinho que tanto andava a causar pelo universo da internet, nomeadamente em blogs, facebook e goodreads. Como em tudo na vida, não gosto de me ficar apenas pela opinião dos outros e, como tal, tive de ler para ter a minha própria opinião fundamentada.
De início estava um pouco reticente porque a narrativa se estava a desenrolar de um modo um pouco arrastado e eu sem perceber o porquê de tanto falatório. Expectativas my dears, a culpa era toda das expectativas e, quando o percebi, refreei-as e comecei a apreciar mais a leitura.
Tenho que começar por destacar a escrita de João Pinto Coelho, que só muito a custo acreditei tratar-se de um estreante, tal é a sua complexidade e riqueza. Os detalhes retratados ao pormenor, as analepses recorrentes e que resultaram tão bem (embora não sejam novidade neste género literário), onde tão depressa estamos em 1968 em Nova Inglaterra, como de seguida estamos a viver o período pré e durante Segunda Guerra Mundial. Está tudo tão bem descrito e pormenorizado que nos sentimos lá. Percebe-se a profundidade da investigação que esteve por detrás do livro, de tal modo que damos por nós a acreditar que também nós lá estivemos e que sim, sem sombra de dúvida tudo se passou tal como nos é contado.
E quanto ao enredo, ai o enredo... Como já referi, começa de forma lenta mas, sabem que mais, não poderia ser de outra forma. Leva-nos gradualmente ao cerne da questão, a querer saber sempre mais acerca da extremamente enigmática, mas profundamente carismática, Sarah Gross. Rimos, suspiramos e choramos com o que "ela" tem para nos contar. Envolvemos-nos de tal maneira que damos por nós numa bola de neve, onde cada pormenor que nos é revelado nos leva a querer mais e mais e cada vez nos prende mais e assim nos deixa rendidos.
Já o desenrolar da ação, este por várias vezes dá-nos um murro no estômago pois não vai na direção que suspeitamos. Principalmente aquele final (não, não vou spoilar, don't worry). Bolas! Que final! Em momento algum sugeriu ir naquele sentido, apanhando-nos completamente desprevenidos. Como, quando, onde é que aquilo se deu? Foram as questões que preencheram o meu cérebro durante dias e que até hoje ainda não consigo responder. Mas posso dizer que foi perfeito e que foi de génio, afinal levou-nos o tempo inteiro numa direção, para terminar abruptamente noutra (damn!).
Quem diria que aqui iria encontrar de tudo, história, ação, suspense, romance...É um livro sem dúvida completo, que se enquadra em variados gostos literários.
Bem, acho que não me vou estender mais...
Por fim, resta-me reforçar o que em inúmeros comentários e opiniões já foi dito. Este livro tem MESMO que ser traduzido no maior número de línguas possível!
Não vou dizer se devia ou não ter vencido o prémio Leya pois, por um lado não faço parte do júri, e por outro, não li o livro vencedor (que confesso que não o tenho sequer na wishlist) portanto seria presunção da minha parte fazer tal afirmação. Apenas posso dizer que, à sua maneira, este acabou por ser o grande vencedor e fico feliz por isso.
Por tudo isto e por mais que não consigo exprimir, merece as 5* !
De início estava um pouco reticente porque a narrativa se estava a desenrolar de um modo um pouco arrastado e eu sem perceber o porquê de tanto falatório. Expectativas my dears, a culpa era toda das expectativas e, quando o percebi, refreei-as e comecei a apreciar mais a leitura.
Tenho que começar por destacar a escrita de João Pinto Coelho, que só muito a custo acreditei tratar-se de um estreante, tal é a sua complexidade e riqueza. Os detalhes retratados ao pormenor, as analepses recorrentes e que resultaram tão bem (embora não sejam novidade neste género literário), onde tão depressa estamos em 1968 em Nova Inglaterra, como de seguida estamos a viver o período pré e durante Segunda Guerra Mundial. Está tudo tão bem descrito e pormenorizado que nos sentimos lá. Percebe-se a profundidade da investigação que esteve por detrás do livro, de tal modo que damos por nós a acreditar que também nós lá estivemos e que sim, sem sombra de dúvida tudo se passou tal como nos é contado.
E quanto ao enredo, ai o enredo... Como já referi, começa de forma lenta mas, sabem que mais, não poderia ser de outra forma. Leva-nos gradualmente ao cerne da questão, a querer saber sempre mais acerca da extremamente enigmática, mas profundamente carismática, Sarah Gross. Rimos, suspiramos e choramos com o que "ela" tem para nos contar. Envolvemos-nos de tal maneira que damos por nós numa bola de neve, onde cada pormenor que nos é revelado nos leva a querer mais e mais e cada vez nos prende mais e assim nos deixa rendidos.
Já o desenrolar da ação, este por várias vezes dá-nos um murro no estômago pois não vai na direção que suspeitamos. Principalmente aquele final (não, não vou spoilar, don't worry). Bolas! Que final! Em momento algum sugeriu ir naquele sentido, apanhando-nos completamente desprevenidos. Como, quando, onde é que aquilo se deu? Foram as questões que preencheram o meu cérebro durante dias e que até hoje ainda não consigo responder. Mas posso dizer que foi perfeito e que foi de génio, afinal levou-nos o tempo inteiro numa direção, para terminar abruptamente noutra (damn!).
Quem diria que aqui iria encontrar de tudo, história, ação, suspense, romance...É um livro sem dúvida completo, que se enquadra em variados gostos literários.
Bem, acho que não me vou estender mais...
Por fim, resta-me reforçar o que em inúmeros comentários e opiniões já foi dito. Este livro tem MESMO que ser traduzido no maior número de línguas possível!
Não vou dizer se devia ou não ter vencido o prémio Leya pois, por um lado não faço parte do júri, e por outro, não li o livro vencedor (que confesso que não o tenho sequer na wishlist) portanto seria presunção da minha parte fazer tal afirmação. Apenas posso dizer que, à sua maneira, este acabou por ser o grande vencedor e fico feliz por isso.
Por tudo isto e por mais que não consigo exprimir, merece as 5* !
*****
Ah! Aproveito para vos recomendar a leitura deste artigo sobre o autor e o livro, enjoy!
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Dom Quixote,
Lidos 2015,
Opinião
I'm back!
Estou oficialmente de férias da faculdade, as quais se estendem até 15 de Fevereiro Yeiiii!
Este semestre foi sofrido e pela primeira vez ever fiz uma direta para estudar/fazer um trabalho. Juro que nunca pensei conseguir fazê-lo, mas é como se diz, o que tem que ser tem muita força, e eu sou a prova disso. Se tem! Mas os esforços compensaram e acabei o semestre com média de 17 o que foi algo assim muito insane.
Agora que estou uns dias livre, vou aproveitar para bloggar mais e atualizar-me sobre o que se passou nos vossos cantinhos.
Quero agradecer a vossa presença, mesmo eu estando ausente. Não estava à espera e foi algo que me deixou muito muito feliz, acreditem.
Pronto, agora que deixei o meu lado mais lamechas vir ao de cima, vamos ao que interessa. Sai já, já uma opinião!
Ate já*
domingo, 3 de janeiro de 2016
Citação - Janeiro
"We all have our time machines, don't we. Those that take us back are memories...And those that carry us forward, are dreams."H.G. Wells (Quote of the Day for September 21, Goodreads)
sábado, 2 de janeiro de 2016
Ano Novo, Desafios Novos...
... ou então não!
É oficial, não só sou uma desgraça no que concerne a resoluções de ano novo, como também sou uma desgraça no que respeita a desafios!
Não cheguei nem a metade dos desafios a que me propus para 2015, apenas cumpri um, o do Goodreads, onde me tinha proposto a ler dois livros por mês e acabei por ler um total de 28 livros nesse ano. Nada mau, foi o ano em que li mais, em muito graças ao meu menino lindo e maravilhoso, o Mr. Kobo, que me acompanha para todo o lado.
Portanto para este novo ano, e apesar da tentação, o único desafio a que me vou propor é o de ler 30 livros.
E as únicas resoluções são as de ler mais e bloggar mais! (Já vos disse como sou uma desgraça com resoluções não já?).
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Balanço de 2015
Ano Novo, Vida Nova, assim se diz.
E chega a altura de fazer o balanço literário do ano que passou.
Foram 28 livros, uns melhores, outros piores, uns académicos, outros puramente lúdicos, romances, fantasia, científicos, históricos, YA... houve de tudo um pouco nestas meras (que para mim foram muitas, talvez mesmo o ano em que mais li) quase três dezenas.
Na sua generalidade o ano foi bastante positivo e repleto de excelentes leituras.
Relativamente aos melhores livros que li foram, indubitavelmente, Perguntem a Sarah Gross; Uma Praça em Antuérpia (yap, gosto de históricos); Admirável Mundo Novo e, num estilo mais suave, Eleanor & Park.
No entanto, e num registo diferente, não posso deixar de salientar duas releituras de livros que simplesmente ADORO: A saga Harry Potter (por questões óbvias) e a trilogia Seven Waters (Juliet Marillier, you rock).
Quanto aos piores livros... o ano não começou da melhor forma, com A Minha Segunda Vida, tudo bem que ia com as expectativas elevadas (depois do grande sucesso de Os Filhos da Droga, quem não?), mas o livro é mesmo, mesmo fraquinho. Li ainda o Obsessão, de Maya Banks, baahh detestei mesmo, o pior (ok, não gosto sequer do género, mas ainda assim dei o benefício da dúvida), e para finalizar o top 3, deixo ainda o Duas Irmãs, Um Duque. Fraquinho, com partes com as quais não concordei, mas ainda assim, como sou uma pessoa muito generosa nas notas que dou, lá levou 3 estrelas.
Estou ainda a ler A Game of Thrones, há 2/3 meses, insane, mas a faculdade este ano está a ser muuiiitooo exigente que tive que deixar leituras e blog de lado (mas nem tudo é mau, ganhei novamente o prémio de mérito e fui a melhor aluna do meu curso weee vale a pena o esforço).
Quanto a 2016 espero conseguir ler mais e com tantas ou mais leituras excelentes (estou num momento de pura loucura a pensar reler os últimos 3 livros de HP... mas acho que deve ser momentâneo).
UM FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊS!!!
Bloggem muito e leiam ainda mais :D
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